Índios Tabajaras

Índios Tabajaras

Índios Tabajaras

Já disse antes, vou dizer de novo e certamente direi mais vezes: biografar o Sérgio é um inferno. Desde que o livro saiu, ele me apresentou diversas histórias que poderiam perfeitamente estar lá. Mas no momento certo não lembrou, então, vai ser aqui mesmo. Dessa vez é com os Índios Tabajaras. Quem não sabe de quem se trata, pausa, dê uma olhada nesse link:

http://blogln.ning.com/profiles/blogs/a-fantastica-historia-dos

Viu? Não? Olha, aceite meu conselho: primeiro leia o texto do Nassif, depois volte. Isso, vai lá, eu espero.

Agora sim. Sergio tocou durante algum tempo com um violão Rubio emprestado pela Alice Artzt. Pois o que eu não sabia é que Alice era muito amiga dos irmãos Nato e Tenor. Um dia, os visitando, se encantou com esse violão – eles tinham alguns. Eles sugeriram que ela o levasse para ficar com ele uns tempos, ela o fez. Verificando que o instrumento era excepcional, ela telefonou e propôs a compra.

-Nada de comprar. Fique para você.

-Hein???

-Isso, fica de presente.

E não houve jeito de convencê-lo a receber dinheiro.

Pois essa criatura generosa faleceu em situação difícil, em 2009. Fica aqui a homenagem a essa dupla pioneira do violão brasileiro.

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Entrevista para a GFA Soundboard

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1990

1990

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Fotos Antigas

Programa Concertgebown

Programa do Concertgebouw

Prova de contato da gravação do primeiro LP

Prova de contato da gravação do primeiro LP

Avô Antonio Rebello e Isaias Savio

Avô Antonio Rebello e Isaias Savio

Prova de contato. Antes da foto digital se fazia assim.

Prova de contato. Antes da foto digital se fazia assim.

Release

Release

Anúncio do último recital do Duo no Rio

Anúncio do último recital do Duo no Rio

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outubro 23, 2015 · 5:09 pm

Salada

Uma das coisas que mais complicou a confecção do livro é a falta de memória do Sérgio. Ele simplesmente não lembra de nada – a não ser música. Reconhece uma nota numa gravação que ele ouviu na vitrola do avô na primavera de 1957, mas não lembra se almoçou hoje. Uma das coisas mais interessantes que me falou, ele hoje nega. É a aplicação de uma receita de temperar salada na interpretação musical. Olhem aí:

“Para temperar uma salada:

Azeite com generosidade

Vinagre com avareza

Sal com sabedoria

Pimenta com malícia”

Isso seria uma boa receita para decidir a interpretação de uma peça. Mas hoje ele nega ter dito isso!

Vocês decidem se funciona ou não. Eu acho que funciona!

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Festival Leo Brouwer 2011

Abreu com Marcelo Kayath, com Marcelo e Leo Brouwer (ao fundo, Eduardo Fernandez), com Marcelo, Fabio Zanon e Manuel Barrueco.

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Abreu e Assads

O livro “Sergio Abreu, Uma Biografia” é uma obra aberta. Aqui receberemos imagens e textos relativos ao biografado. Nas fotos, Sérgio Abreu com Sérgio Assad e com Sérgio e Odair. Surpreendentemente não está de camisa xadrez…

Fotos enviadas por Carlos Augusto de Góes

Fotos enviadas por Carlos Augusto de Góes

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Ser Luthier

Antes de mais nada é bom esclarecer que luthier é um estado permanente. Mesmo que não ponha a mão em uma ferramenta durante anos. Penso que tocar violão é parecido, mas menos grave. Há alternativas, como piano, clarineta…. Donde, esclareço que sou luthier. Por outro lado, já toquei violão.

Por que essa explicação? Porque a anedota que segue é uma história de luthier, sobre um luthier. Um grande luthier, e um grande violonista, e vamos parar por aqui para não parecer exagero.  Pois é, toda vez que, com olhar de luthier, se pergunta ao Sergio como ele fez algo que ao mesmo tempo parece impossível e feito sem que a tarefa oferecesse nenhuma resistência, a resposta é sempre a mesma. E sempre nos faz sorrir. O diálogo é: “Sergio, como você fez isso!!!?” (imaginem a pergunta feita com tom de surpresa diante do impossível alcançado. Sim continuamos a nos surpreender). A resposta, perfeita, dita com um sorriso bem humorado é: “Com grande dificuldade!”.

E não pensem que ao responder assim o Sergio está mentindo ou tentando se valorizar por ter feito algo simples, apresentando como complexo. Na verdade toda a graça das coisas para ele está nessa tal “grande dificuldade”. Se você ainda não leu o livro, quando você ler, verá. Se já leu, volte a ele. Está lá, no início do capítulo 7, como quem fala de um video game. “Você fica obsessivamente fazendo aquilo e aí passa de nível”. E, apesar do Sergio não dar aulas de luteria ou violão,— ao menos aulas formais —  ao potencial aluno atento a curta resposta, como um koan de um mestre Zen, contém todo o ensinamento necessário.

O que é obstáculo para muitos para ele é o meio. E porque toda essa contação de história? Por que este livro é sobre o Sérgio. Mas também pode ser útil como uma referência, um exemplo, para jovens, ou não tão jovens — eu me incluo entre os jovens, é bom esclarecer — que querem e/ou precisam de um bom exemplo, não importa o que decidam fazer de suas vidas. A perfeição é uma meta defendida pelo goleiro que joga na Seleção, disse um dono de um violão Abreu. Mas o objetivo não é a perfeição (pois, lembra a mesma canção, é uma meta inatingível), mas a batalha contra o obstáculo natural, sem o qual a vida talvez não tivesse tanta graça.

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Mario Jorge Passos é luthier

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Bem-vindos

Este website é uma sequência do livro “Sérgio Abreu, Uma Biografia”. Nele haverá textos que não fizeram parte do livro, fotos inéditas, casos curiosos…. Será sempre uma página em construção Fiquem livres para mandar sugestões e colaborações para o e-mail  biografiaabreu no gmail.com.

O livro foi editado com recursos da Lei Rouanet.

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